O perigo não acaba com a vacinação contra o coronavírus

O grande volume de resíduo de saúde gerado, ainda representa um grande risco para os processos posteriores ao da vacinação. Depois de vários meses na expectativa pela vacina contra o novo coronavírus, o Brasil deu início à campanha de vacinação no dia 18 de janeiro de 2021. Mas além do desafio de garantir a vacina, sua produção e logística. Você já parou para pensar na quantidade de resíduos que será gerada durante a vacinação no Brasil?

Para se ter uma ideia, desde o início da vacinação do país, através da plataforma meuResíduo já foram coletadas aproximadamente 27,2 toneladas somente de resíduos perfurocortantes (agulhas, seringas e ampolas por exemplo).

Já considerando os resíduos de serviços de saúde como um todo, foram coletados com o auxílio do meuResíduo desde o início da vacinação no país um montante de 550,4 toneladas de resíduos.

Podem ser vários os danos decorrentes do mal gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. Dentre eles destaca-se a contaminação do meio ambiente, a ocorrência de acidentes de trabalho­ envolvendo profissionais da saúde, da limpeza pública e catadores ­e a propagação de doenças para a população em geral, por contato direto ou indireto.

Os resíduos com objetos perfurocortantes pertencem ao GRUPO E da classificação da Anvisa. Os resíduos do grupo E são identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo. Devem ser acondicionados separadamente no local da geração imediatamente após o uso, em recipiente rígido, estanque e resistente a ruptura e vazamento, impermeável com tampa, contendo a simbologia.

Mas devemos lembrar sempre, que após a vacinação, o perigo ainda não acabou, pois todos esses resíduos ainda passam por diversos processos, como armazenamentos temporários, transportes e destinação final. Sendo manuseado por diversos trabalhadores da cadeia de resíduos. Apesar de estarem identificados e embalados, eles ainda representam um grande risco.

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