Graças à destinação correta desse tipo de lixo, 823 mil toneladas de CO2 deixaram de ir para a atmosfera
Com o objetivo de fortalecer a política de qualidade ambiental e destinação correta de resíduos sólidos, o ministro do Meio Ambiente, visitou o Museu do Sistema Campo Limpo, pertencente ao Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias. O Inpev, que completa 20 anos em dezembro, já processou e destinou corretamente 650 mil toneladas de embalagens de defensivos agrícolas.
O Ministro teve a oportunidade de conhecer de perto o programa responsável pelo recorde, chamado Sistema Campo Limpo, que integra toda a cadeia agrícola, desde os fabricantes dos produtos até os agricultores. O ministro destaca o resultado alcançado pelo país ao garantir o destino ambientalmente correto de quase todas as embalagens plásticas primárias comercializadas no local.
“Ter esse volume de embalagens destinadas corretamente, num percentual de 94%, é um número impressionante! Como o produtor, o setor de defensivos é tão responsável por fazer tudo isso: produzir e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente”, destacou o ministro.
O impacto positivo dessa ação pode ser medido também pela redução nas emissões de gases de efeito estufa: 823 mil toneladas de CO2 deixaram de ir para a atmosfera, graças à destinação correta das embalagens de defensivos. Ou ainda pela economia de energia proporcionada pela reutilização desses materiais: 36 bilhões de Megajoules, o equivalente ao consumo elétrico anual de 5,2 milhões de residências.
A iniciativa bem-sucedida, como aponta o ministro, foi a principal referência da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010 para garantir a reutilização, reciclagem ou destinação adequada de resíduos que não podem ser descartados no lixo comum. É a chamada logística reversa, que se baseia na responsabilidade compartilhada por todos os que estão envolvidos nas cadeias de produção e consumo.
O ministro destacou ainda a capilaridade do sistema, com suas 99 centrais e 400 unidades de recebimento, que permitem ao agricultor de qualquer região do país dar o destino correto às embalagens. E, na visita à mais nova central de recebimento localizada em Guariba, na região de Ribeirão Preto, Joaquim Leite pode conhecer o Museu do Sistema Campo Limpo, conferindo a história do programa, o funcionamento da operação e todo o ciclo das embalagens de defensivos no país.
Museu do Sistema Campo Limpo
O Sistema Campo Limpo é exemplo para as indústrias de todo o mundo, no que diz respeito a logística reversa e sustentabilidade. Tendo isso em vista, o projeto do Museu traz a oportunidade de os visitantes conhecerem todo o processo da logística reversa, com acesso a toda a história que levou à concretização do Sistema.
De forma lúdica e interativa, o visitante poderá conhecer, através de painéis, infográficos e artefatos produzidos pelas recicladoras do Sistema, a trajetória do programa e o caminho percorrido pelas embalagens pós-consumo. A ideia é que escolas e universidades da região possam realizar visitas para se familiarizarem com os conceitos de boas práticas ambientais, sociais e de governança.
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