O termo ESG tem sido usado para se referir a práticas empresariais e de investimento que se preocupam com critérios sociais e de sustentabilidade – e não apenas com o lucro. A sigla vem do inglês “Environmental, Social and Governance“, que em português significa “ambiental, social e governança”.
A adoção do ESG representa uma verdadeira mudança de paradigma nas relações entre as empresas e seus investidores, já que as práticas tradicionalmente associadas à sustentabilidade passaram a ser consideradas como parte da estratégia financeira das empresas. É um termo que está sendo cada vez mais utilizado por consultores financeiros, bancos e fundos de investimento para avaliar empresas de acordo com seus impactos e desempenho nas três áreas: meio ambiente, sociedade e governança.
Os critérios do ESG ajudam a prover investidores com mais informações sobre as companhias onde eles estão investindo capital. Indicadores ambientais ajudam a entender a relação da empresa com o meio ambiente e a sua dependência de recursos naturais, já as métricas sociais auxiliam a entender onde potenciais preocupações podem em relação a direitos humanos, relações trabalhistas, comunidades e com o público. Companhias com boa governança são mais confiáveis e menos propensas a ceder para corrupção ou coerção.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto CFA sugere que nos próximos cinco anos, até 2022, os temas ambientais e sociais no Brasil se tornarão significativamente próximos dos relacionados aos de governança em termos de importância.
O ESG tem grande impacto em como uma organização é vista, independente de seus resultados financeiros, em um cenário em que o propósito de uma empresa e seus valores tem sido muito valorizado por investidores e também pelo consumidor final. Assim, existe um novo paradigma de negócios em implementação nas empresas, sobretudo as de capital aberto, nas quais o desempenho nos critérios de ESG pode fazer toda a diferença na cotação de mercado da empresa, além de influenciar na votação dos acionistas.
Fundos que investem exclusivamente em negócios vistos como sustentáveis são tendência crescente e, durante a Pandemia do novo coronavírus, se provaram mais resilientes que o restante do mercado de capitais. As empresas preocupadas com práticas de ESG têm uma visão de negócios de longo prazo e tendem a ser menos frágeis em momentos de crise, isto porque levam em consideração pontos como: mudanças climáticas e emissão de GEE, utilização de recursos naturais, gestão de resíduos, saúde e segurança dos colaboradores, responsabilidade com o consumidor, relação com fornecedores, direitos dos acionistas, fraudes e corrupção.
Está cada vez mais evidente que o ESG é um assunto em pauta no mercado de investimento. Por isso, as organizações que desejam ampliar seu negócio e ter sucesso a longo prazo terão que tomar algumas medidas. Entre elas, integrar ações de sustentabilidade na estratégia da organização pode definitivamente ter influência sobre o futuro das empresas.
Por isso, a gestão ambiental vem se tornando uma grande aliada das empresas que buscam manter seus processos, aspectos e impactos ambientais sobre controle para, assim, serem caracterizadas como uma empresa sustentável.
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