50 anos do Dia da Terra

No dia 22 de abril de 1970, cerca de 100.000 pessoas ocuparam ruas em Manhattan, Nova York e em outras centenas de cidades dos Estados Unidos. Os manifestantes protestavam contra a poluição, o derramamento de petróleo nos oceanos e outras preocupações ambientais da época. Saíram às ruas naquele dia para exigir um planeta mais limpo, dessa forma nasceu o Earth Day, ou Dia da Terra, que passaria a ser lembrado todos os anos em 22 de abril.

Cinquenta anos depois estamos vivendo uma grave crise ambiental, parece que os devidos cuidados com a natureza não foram tomados, a própria ONU através do PNUMA, relata que Surto de coronavírus é reflexo da degradação ambiental. Em nosso país tivemos a pouco tempo atrás uma grande problemática com as queimadas da Amazônia e o óleo nas praias do nordeste, dessa forma nosso planeta vem sofrendo com grandes impactos.

Quando direcionamos o nosso olhar para nossas tarefas diárias, a gestão de resíduos que a plataforma meuResíduo proporciona, lembramos da palavra “aterro”, ligado a aterro sanitário, disposição final. A palavra “aterro”, é originária do Latim AD, “a, para”, mais TERRA, “terra”.

Os aterros sanitários nessa perspectiva do dia da Terra, são um aprimoramento de uma das técnicas mais antigas utilizadas pelo homem para descarte, enterrar seus resíduos. Ele tem o objetivo acomodar os resíduos no menor espaço prático possível, causando o menor dano possível ao meio ambiente ou à saúde pública. Dessa forma o objetivo principal do aterro sanitário é o de melhorar as condições sanitárias relacionadas aos descartes sólidos urbanos evitando os danos da sua degradação descontrolada. Existem alguns pontos positivos e negativos sobre os aterros, onde alguns até possuem alguma contradição, mas estão presentes dentro dos aspectos dessa operação:

PONTOS POSITIVOS:

  • Impermeabilização da base do aterro: evita o contato do chorume com as águas subterrâneas. A impermeabilização pode ser feita com argila ou geomembranas sintéticas;
  • Instalação de drenos de gás: canal de saída do gás do interior do aterro. Os drenos podem ser construídos de concreto ou de PEAD, podendo receber uma conexão final de aço-inox quando a célula for fechada. O biogás pode ser recolhido para o aproveitamento energético através da ligação de todos os drenos verticais com um ramal central
  • Sistema de coleta de chorume: a coleta de chorume deve ser feita pela base do aterro. O chorume coletado é enviado a lagoas previamente preparadas com impermeabilização do seu contorno ou enviados para tanques de armazenamento fechados;
  • Sistema de tratamento de chorume: após coletado, o chorume deve ser tratado antes de ser descartado no curso de um rio ou em uma lagoa. O tratamento pode ser feito no próprio local ou o chorume coletado pode ser transportado para um local apropriado (geralmente uma Estação de Tratamento de Esgotos). Os tipos de tratamento mais convencionais são o tratamento biológico (lagoas anaeróbias, aeróbias e lagoas de estabilização), tratamento por oxidação (evaporação e queima) ou tratamento químico (adição de substâncias químicas ao chorume);
  • Sistema de drenagem de águas pluviais: o sistema de captação e drenagem de águas de chuva visa escorrer a água por locais apropriados para evitar a infiltração que gera o chorume).

PONTOS NEGATIVOS:

  • Reciclagem: a maioria dos resíduos encaminhados para aterros, poderiam ser reciclados. Na prática, não é o que ocorre. Os fatores de ordem técnica e econômica inviabilizam grande parte dos processos deixando como alternativa o descarte em aterro.
  • Poluição do meio ambiente local (como contaminações dos lençóis freáticos e/ ou aquíferos por vazamentos durante o uso dos aterros sanitários ou mesmo depois do encerramento dos mesmos);
  • Gases: Liberação de gás metano pela decomposição de resíduos orgânicos (metano é um gás que agrava o efeito estufa, muitas vezes mais potente do que o dióxido de carbono, pode oferecer perigo aos moradores de uma área);
  • Doenças: Abrigo de transmissores de doenças, como ratos e moscas, em especial nos aterros operados inadequadamente, que são comuns em países do terceiro mundo;
  • Estradas: Danificação de infraestrutura (exemplo: estradas danificadas por veículos pesados);
  • Fauna local: Oferece riscos aos animais selvagens; e simples problemas de poluição (exemplos: poeira, odores, insetos ou poluição sonora);
  • Demanda de grandes áreas: Devido ao aumento da geração de resíduos, áreas cada vez maiores têm sido requeridas para a construção de aterros. Áreas essas que poderiam ser utilizadas para cultivos de alimentos, por exemplo.

E o que a plataforma meuResíduo contribui para o controle ambiental do planeta? – rastreabilidade de todas as informações geradas, melhoria na comunicação entre a empresa e as equipes operacionais, centralização das informações, eliminação de papéis e planilhas para registro e controle de dados, precisão nas informações dos dados coletados, otimização de rotas reduzindo custos, controle em todas as etapas do seu processo e transparência de informações entre cliente e empresa.

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