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Constatado circulação do coronavírus em esgoto: a necessidade do descarte correto

Um trabalho de pesquisa desenvolvido através de um convênio entre a Universidade Feevale e o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) monitorou alguns pontos de águas brutas e residuais de Porto Alegre e da Região Metropolitana. É um estudo inédito no estado, que se utiliza a análise molecular, para verificar a ocorrência e a quantificação de SARS-CoV-2.

As amostras analisadas na pesquisa Plano de monitoramento de Covid-19 no ambiente são de ponto de captação de água bruta, corpo hídrico altamente impactado por esgoto doméstico, afluente e efluente de esgoto sanitário e efluente hospitalar. As coletas são realizadas pelos órgãos municipais e estaduais envolvidos na pesquisa e os testes ocorrem no Laboratório de Microbiologia Molecular da Feevale.

A pesquisa teve início em 11 de maio e, na semana passada, ocorreu a terceira rodada de análises moleculares para detecção do coronavírus em amostras de águas residuais e superficiais coletadas em Porto Alegre.

Até o momento, foram analisadas 29 amostras coletadas em 10 pontos de coleta, distribuídos em duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), duas Estações de Bombeamento de Esgoto (EBE), um manancial altamente impactado e quatro hospitais. Também foram incluídas duas amostras coletadas em uma Estação de Tratamento de Água (ETA). Dessas 29 amostras analisadas, cinco apresentaram resultados positivos (17%). As amostras positivas foram coletadas em uma EBE, uma ETE e um hospital.

No ponto de monitoramento da Estação de Bombeamento de Esgoto (EBE) Baronesa do Gravataí houve a presença do vírus em 100% das amostras de esgoto bruto nas duas coletas realizadas. Já a maior porcentagem de amostras positivas ocorreu nos pontos de monitoramento na Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) São João/Navegantes, que corresponde à segunda unidade de esgotos de Porto Alegre em termos de capacidade de tratamento. Nas amostras analisadas em pontos de monitoramento dos efluentes de estabelecimentos hospitalares, por sua vez, verificou-se um resultado positivo na terceira semana de coleta.

Por isso devemos ter uma grande consciência do nosso descarte de resíduos sólidos e de efluentes. O coronavírus é resistente e pode estar presente em vários aspectos do nosso dia-a-dia. A dispersão desse vírus em nosso meio ambiente será lenta, podendo sempre ter o retorno de ondas de contágio.

Na plataforma meuResíduo, colaboramos com a rastreabilidade e transparência dos resíduos descartados, como também com o gerenciamento dos acondicionamentos, contribuindo para a correta disposição final  dos resíduos.

Mais informações sobre essa notícia em: https://www.feevale.br/acontece/noticias/pesquisa-mapeia-circulacao-do-coronavirus-no-esgoto-de-porto-alegre-e-regiao-metropolitana ou https://www.ana.gov.br/noticias/monitoramento-covid-esgotos-constata-presenca-do-coronavirus-em-primeiras-coletas

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