Para se obter resultado trilhando um rumo dentro da economia sustentável é preciso concentrar forças na preservação dos elementos da natureza, minimizando os seus impactos, sem deixar de atender às necessidades básicas dos indivíduos. Pensar em desenvolvimento sustentável é considerar muito mais do que simplesmente não utilizar os recursos que não são renováveis em relação aos recursos renováveis. Deve-se destinar de forma profissional e segura os resíduos gerados por empresas e pessoas.
É preciso lembrar também da importância do tempo nos processos de renovação dos recursos naturais. Algumas espécies de vegetais demoram vários anos para se tornarem adultas e oferecerem nutrientes, frutos e alimentos para a natureza. Nesse meio tempo, muitos prejuízos podem ser causados ao ambiente. Por esse motivo, pensar em sustentabilidade é ir além do famoso discurso do ?plantar duas árvores a cada uma que for derrubada?.
O cidadão precisa estar preparado para agir em prol de mudanças sociais e ambientais positivas e compreender melhor o mundo em que vive. Apenas dessa forma é possível explorar os valores e objetivos que conflitam a relação com suas atividades sociais.
Educação sustentável
A educação sustentável traz uma nova motivação para o aprendizado do que é ser sustentável e na medida em que as pessoas são educadas, elas tornam-se capazes de desenvolver visões para o futuro que se preocupa com as questões pertinentes ao meio ambiente.
A informação sobre o impacto causado no planeta pelo lixo gerado é capaz de despertar para a realidade em que vivemos ou projetamos viver. Contribuir de forma individual, se fará grandioso em grupos. A conscientização somente será valorizada na medida em que a vivência do ciclo do resíduo gerado for conhecimento de todos, dentro do dia a dia.
Podemos ter ajuda das marcas, ao trabalharem informações no rótulo sobre decomposição, reciclagem, coleta seletiva ou destinação do produto. Devemos engrenar em ações de todos os nichos que compõem uma sociedade: das empresas que produzem materiais para consumo e dos consumidores.
A educação do consumidor e a promoção de sua consciência sustentável são passos significativos para mudar as decisões de consumo. O entendimento da diferenciação entre necessidade básica e consumo supérfluo ajudam a focar no que são as reais utilidades de objetos, de serviços ou de informação, e que tem tudo isso tem um custo.
Traçamos alguns dos princípios do consumo consciente e influenciadores na sustentabilidade e preservação dos recursos naturais, elaborado pelo Instituto Akatu.
Veja abaixo:
1. Planeje suas compras. Compre menos e melhor;
2. Avalie os impactos de seu consumo no meio ambiente e na sociedade;
3. Consuma só o necessário. Reflita sobre suas reais necessidades;
4. Reutilize produtos. Não compre outra vez o que você pode consertar e transformar;
5. Separe seu lixo. Reciclar ajuda a economizar recursos naturais e a gerar empregos;
6. Divulgue o consumo consciente. Levante essa bandeira para amigos e familiares;
7. Informe-se e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas;
8. Cobre dos políticos. Exija ações que viabilizem a prática do consumo consciente;
Para que uma sociedade sustentável exista de verdade, é necessária a ação de todos, tanto do governo na elaboração de leis rígidas para o meio ambiente e com uma fiscalização correta, quanto das instituições para conservarem os recursos naturais. Além disso, todos nós, cidadãos, devemos economizar água, diminuir o consumo exagerado, produzir menos lixo e reciclar.
A ideia básica do consumo consciente é transformar o ato de consumo em uma prática permanente de cidadania. O objetivo de consumo, quando consciente, extrapola o atendimento de necessidades individuais. Leva em conta também seus reflexos na sociedade, economia e meio ambiente.
E você, sabe como pode contribuir para preservar o meio ambiente?
Comece praticando o consumo consciente na sua rotina. Ele é uma contribuição solidária que serva para garantir a sustentabilidade do planeta e o equilíbrio entre a natureza e nossas ações.