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A Gestão de Resíduos Sólidos Hospitalares

Os resíduos hospitalares exigem cuidados especiais em relação ao seu gerenciamento, pois apresentam materiais biológicos e outras substâncias que podem causar poluição e apresentar riscos à saúde humana se não forem manejados e tratados de forma adequada.

No Brasil, até 2004 esses resíduos eram manejados da mesma forma que os resíduos domiciliares e públicos, a partir de então a ANVISA juntamente com a Resolução CONAMA nº 358/2005 estabeleceram e definiram classificações, competências e responsabilidades, bem como regras e procedimentos para o gerenciamento dos resíduos hospitalares.

Atualmente, os resíduos de serviços de saúde (RSS) são classificados pela RDC 222 de 28 de março de 2018 em 5 grupos, sendo eles:

  • GRUPO A: são os resíduos que apresentam agentes biológicos que podem apresentar risco de infecção. Este grupo se subdivide em 5 subgrupos (A1, A2, A3, A4 e A5);
  • GRUPO B: resíduos contendo produtos químicos que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente;
  • GRUPO C: rejeitos radioativos;
  • GRUPO D: resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico e podem ser equiparados aos resíduos domiciliares;
  • GRUPO E: são os resíduos perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, bisturis, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, entre outros.

A ANVISA estabelece que todo gerador de RSS é responsável pelo correto gerenciamento dos resíduos gerados por ele. Além disso, é dever do gerador de RSS elaborar e dispor de um Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS).

O PGRSS tem como objetivo minimizar a produção de resíduos, estabelecer procedimentos adequados e em conformidade com as legislações e normas vigentes quanto às etapas do gerenciamento dos RSS e proporcionar aos resíduos gerados uma destinação segura e adequada que visa à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública e do meio ambiente.

A gestão dos resíduos hospitalares deve se preocupar com a separação dos materiais produzidos de acordo com as respectivas classificações, para efetuar o tratamento ideal dos RSS com todos os procedimentos necessários conforme as normas vigentes.

Por outro lado, as empresas geradoras devem assegurar que os RSS por elas gerados sejam tratados por outras empresas especializadas na área, uma vez que sua responsabilidade quanto aos resíduos gerados não cessa.

Por fim, tendo em vista que os resíduos hospitalares passaram a ser muito abordados pela legislação nos últimos anos e que houve um significativo aumento na fiscalização, realizar a gestão de resíduos hospitalares tornou-se um grande desafio.

Neste sentido, a tecnologia surge como uma grande aliada para facilitar a gestão dos resíduos hospitalares. Através de softwares especializados, como o meuResíduo, é possível obter todo o controle do ciclo de vida dos resíduos, desde sua geração até a destinação final. Algumas funcionalidades do meuResíduo que auxiliam na gestão dos RSS são:

  • Realiza a rastreabilidade dos resíduos através de códigos de barras ou QR code;
  • Registra evidências dos resíduos gerados por fonte geradora via aplicativo;
  • Dá acesso rápido ao histórico de geração, transporte, acondicionamento e destinação final de todos os resíduos;
  • Gera documentos obrigatórios como o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e a Ficha de Emergência;
  • Controla a validade de licenças e condicionantes, tanto da empresa geradora quanto de fornecedores (transportadores, tratadores e destinatários);
  • Permite a geração de relatórios para controle interno e órgãos ambientais.
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